terça-feira, 28 de julho de 2009
No (meu) limite
Postado por Tamires Oak às 16:18 2 comentários
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sábado, 25 de julho de 2009
A arte do improviso
Postado por Tamires Oak às 20:39 1 comentários
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Desejo e/ou Premonição (?)
Álvares de Azevedo, um grande poeta pra mim. Morreu aos 20 . Pouco pra muitos. Suficiente pra ele. Uma vida de utopias. Tuberculose foi o seu preço. Sua doença, seu alivio.
Cuidado com o que deseja pois você pode conseguir.
Esta frase me persegue. Bem ou mal. As coisas são assim. Ou elas simplesmente existem.
Em que ponto desejo e premonição se confundem?
Bem, queria poder responder, ou apenas não quero enxergar.
Pode parecer cliché, mas só o tempo dirá. O tempo. Maldito tempo. Não vemos, não pegamos, não sentimos, mas sabemos que ele está aí. Ele é cruel, não tem pena de ninguém. É impassivo, imparcial, indiferente. IN. Só faz o seu trabalho.
Cruel é ver que existem coisas que simplesmente não podem ser mudadas, são apenas intransponíveis, implacáveis. Difícil é me conformar com isto.
Sinto que nas minhas veias já não corre sangue, mas sim lágrimas, porque elas nunca acabam. São as mais salgadas e amargas. Estou fraca. Talvez porque seja angustiante ver sua própria fortaleza cair sobre você. E quando sua palavra já não vale mais nada, e tudo o que falamos soasse grego para os outros. Não possuo mais sistema imunológico. Acabastes de me abandonar.
Pode parecer simples reconhecer os trunfos de alguém, complicado é aceitar suas fraquezas. Desculpe Pai. Eu até que tentei. Não sou perfeita.
Postado por Tamires Oak às 16:32 2 comentários
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quinta-feira, 9 de julho de 2009
BEN...
Jesus chicoteia! Fala sério... Já deve fazer semanas que Michael Jackson morreu e eu não consigo mais parar de pensar nele, da infância sofrida dele, de sua tristeza, suas músicas... já estou ficando doida (mais).
Dentre estes fatores, o que mais tenho pensado, é sobre sua infância. Realmente, ele sofreu muito quando guri, e por isso parecia uma criança de 50 anos. Depois de ler um trecho de uma música, senti mais compaixão ainda pelo rei do pop: "Vocês viram a minha infância por aí?Estou procurando pelo mundo, de onde venho, porque eu tenho procurado nos "achados e perdidos" do meu coração. Ninguém me entende...Eles vêem isso simplesmente como estranhas excentricidades, porque eu continuo brincando por aí, como uma criança, mas perdoem-me...As pessoas dizem que eu não estou passando bem porque eu amo coisas tão simples. Tem sido o meu destino compensar-me pela infância que eu nunca conheci. Antes de me julgar, tente muito me amar, olhe dentro do seu coração e então pergunte:'Você viu a minha infância por aí?'"_Childhood
Gente, depois disso eu pude perceber, a crueldade que as pessoas cometeram com ele. O seu pai, seus irmãos, os paparazzis, a midia em geral, e as pessoas, que em um primeiro ato duvidoso de Michael, logo atiraram milhares de pedras. Mas elas não conseguiam ver que ele era apenas uma criança, uma indefesa criança, que simplesmente queria compreensão, carinho, paz...
Outra música que não sai da minha cabeça é Ben. É, aquela mesmo, que ele cantava quando pequenino. Sua letra me toca muito, e não consigo ouvi-la apenas uma vez sem que eu derrame litros de lágrimas. E quando eu a ouço, lembro de meus amigos, e lembro que um dia morrerei também como Michael, e até que teremos algo em comum, quer dizer, na verdade, temos mais coisas em comum (eu acho). Como ele, na frente das outras pessoas sou aparentemente uma pessoas extrovertida, mas quando estou sozinha comigo mesma, sei que não sou feliz_talvez eu esteja exagerando. Além disso, ao longo do pouco (pra os outros) e suficiente (pra mim) tempo que vivi (16 primaveras) tenho um temperamento que ninguém até hoje soube decifrar ou ao menos interpretar.
Bem, dizem que os gênios são mal compreendidos.
Só me sinto mal por ter começado a gostar tanto de Michael só depois de sua morte, espero poder encontra-lo um dia...
Postado por Tamires Oak às 20:39 1 comentários
quarta-feira, 1 de julho de 2009
De novo sobre Os Simpsons
Vou mostrar minha perspectiva em relação a alguns personagens dos Simpsons e mostrar como alguns deles se parecem comigo. A filosofia simpsoniana.
Indo direto ao assunto, eu me identifico em partes com a Lisa simpsons, como ela contesto tudo que acho estar errado, não gosto, as vezes de comer carne (apesar de não conseguir viver sem um churrasco), não vejo o casamento como uma obrigação de todo ser humano normal, sou tendenciosa ao feminismo e tento resolver meus problemas e dos outros levando em conta a ética e a razão _não conseguindo na maioria das vezes, principalmente se tratando de mim _ , mas ao mesmo tempo em que Lisa é a frente de seu tempo em relação as outras pessoas de mesma idade, ela é como os outros, adora assistir o desenho super violento de Comichão e Cossadinha, é fã do palhaço Krusty, apesar dele usar casaco de pele de animais e adora a boneca Malibu Stacy (que no caso é uma alusão a Barbie e a todas outras bonecas do genero). Do mesmo modo eu sou apenas mais uma adolescente que a geração Coca-Cola criou (ou vomitou); adoro assistir programas e series idiotas da televisão, tenho ídolos idiotas e futéis como Paris Hilton, Britney Spears e Axl Rose e não vivo sem as revistas da Capricho, Todateen, Atrevida, Yesteen, (mas na verdade troco todas essas aí pela Superinteressante).
Já o Bart...ele sabe o que é certo e o que não é, mas opta por fazer tudo errado. Talvez para que preencha um vazio dentro de si, e também para chamar a atenção das pessoas devido a certa carência. E se todos passassem a fazer somente coisas erradas, Bart agora faria o inverso, pois tudo o que ele quer é ser diferente e subverter a ordem. Para ele não importa qual seja a regra, o importante é quebra-la. Não estou falando que sou uma pervertida, que pixo muros e atiro pedras no gato da vizinha mas quero citar que como Bart, gosto de ser uma contradição, e quando todos começam a fazer tudo igual a mim tenho que rapidamente subverter a ordem de novo, gosto de ser única.
Homer tenta ser um esposo e pai melhor, mas na maioria das vezes é levado por seus instintos e desejos pessoais, como mentir para Marge que vai para a academia na verdade para ir ao bar do Moe. E além disso é cheio de vícios, como bebidas, comida, preguiça, sexo, e sedentarismo. Mas ama a família acima de tudo _do modo dele. Também não estou dizendo que possuo os mesmo vícios de Homer mas é que as vezes meus desejos pessoais falam acima do bem estar comum, mas não sou super egoísta, há um meio termo aí. E além disso me alimento de ironia e sarcasmo.
E gostaria de ressaltar outro assunto aqui. No momento estou lendo "Os Simpsons e a Filosofia", mas bem devagar pois estou me deliciando com este livro. E nele pude analisar ao fundo certas questões simpsonianas, que muito gente pensa ser fútil só porque é um desenho, mas fique sabendo que este desenho é super inteligente. Inclusive seus roteiristas e pessoas que contribuem para os Simpsons acontecer vem simplesmente de Harvard.
No livro o autor cita claramente que este é um desenho para adultos _apesar de ser engraçadinho para as crianças_ pois para endende-lo é preciso ter um certo grau de inteligência, ou melhor, olhar critico.
Para compreender melhor, estou dizendo que os Simpsons é um programa de humor negro, super inteligente e critico, e faz alusões a todos tipos de conhecimento, filmes, obras de arte, personalidades, comportamento, programas de tv do EUA, politica, etc..
Uma frase que eu li e achei super interessante simplifica o que estou tentando dizer, "É difícil explicar uma cor para um cego, principalmente se ele não quer prestar atenção."
Simplesmente a maioria (não todas) das pessoas que não gostam de Simpsons é porque não conseguem estende-lo, não conseguem compreender seu humor sarcástico e consequentemente não conseguem apreciar esta obra de arte.
No mais, depois de comer o livro eu conto que sabor ele tem.
Beijo me Liga!
PS: Quando falei "ídolos fúteis" não quis dizer necessariamente que Paris Hilton, Britney Spears e Axl Rose são fúteis, (mas são).
PS²: E quanto ao "Beijo me Liga" é em homenagem ao Marco Luque que arrasou no último CQC, adoro ele!
Postado por Tamires Oak às 19:35 0 comentários
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Voltando...de novo!
Não sei como explicar o que tem me acontecido nestes últimos dias
, mas sei que o decorrer de alguns fatos em minha vida, só fez alimentar o lado sombrio dentro de mim.
Percebo que tenho fortes tendências para o lado EMO, gótico, punk e até um pouco hippie (a contracultura em geral). Tem certos momentos em que simplesmente me sinto bem em ser indiferente com o mundo, ou seja, demonstrar a minha inconformidade em relação a sociedade. Passo então a deixar de enxerga-la de uma forma utopica para ser quase que realista.
Falo "quase que realista" porque o realismo encara de frente a sociedade e tenta compreende-la para ajuda-la, mas o modo como me sinto ou sentia, na verdade é como se fosse uma reclusão, uma envoltura de capa preta, uma redoma rodeada de neblina e obscuridade. E isso só me faz sentir melhor.
Essa minha quedinha pelo gótico é inteiramente de coração.
Mas agora começo a enxergar tudo multicor novamente. Não quero cuspir no prato em que me deletei (doce deleite), pois afinal de contas sinto um prazer enorme em ler histórias e poemas góticos, estudar sobre o assunto, conhecer gente que curte e ser um mistério.
Acredito que a morte não seja algo ruim, apesar de ficarmos tristes quando pessoas queridas morrem, mas não creio nesta sociedade que trata a morte como o fim, ela é apenas um portal, o começo, e como já dizia Madre Tereza de Calcutar, "morrer é voltar para casa". Sinto que seja isto, tenho uma enorme simpatia por ela, falo da morte. Também sinto uma enorme simpatia por Madre Tereza, já li sua bibliografia e achei fascinante.
Mas voltando ao assunto, percebi que não há espaço na minha vida _pelo menos por enquanto_ para esta aura sombria porque estou em constante mutação e preciso de liberdade para mudar.
Porém tenho ficado em um estado nada promissor. Eu não tinha muito apetite, comia nas horas erradas, fiquei muito pálida e constantemente sentia dores musculares. E além disso, comecei a ficar com (mais) medo do Marilyn Manson, pra ser sincera, eu não o suporto.
Mas apesar disso, ainda sou finsurada em Alvares de Azevedo, e não demora muito esta nuvem escura e sombria irá ficar sob mim de novo, ela será bem vinda, pois não vejo nada de mal nela.
E enquanto isso, volto para a minha filosofia simpsoniana, volto a assistir seriados idiotas e futéis, rir dos micos da Paris, ouvir Britney Spears, David Guetta, Legião Urbana, Renato Russo em italiano, Caetano Veloso e até um pouquinho de Evanescence. Meu pai disse que sentiu falta de ver um sorriso no meu rosto. É engraçado. Logo eu que até chupo limão sorrindo...hehehe
Cheguei a conclusão que é verdade sim que o sofrimento e a dor só engrandece o homem (afinal, eu choro pela vida e dou gargalhadas da morte), mas crescer demais é chato pois não haverá mais nada de utopico e surreal em nossas vidas. :)
Postado por Tamires Oak às 19:30 3 comentários
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